Os pais têm um peso muito importante no momento
da decisão por um curso universitário, visto que alguns julgam que podem impor
suas vontades e escolher o que os filhos devem fazer. É o que diz Wesley Ramos,
de 18 anos, do Colégio Ablas, que apesar de gostar de Filosofia e História,
pretende prestar vestibular para Relações Internacionais contra sua vontade.
A estudante Bárbara Silva dos Santos de
Medeiros, de 18 anos, da Escola Judoca Ricardo Sampaio Cardoso, também passa por uma situação parecida. Ela
gostaria de cursar Design de Interiores ou Medicina Veterinária, mas seus pais
querem que faça Psicologia ou TI.
A indecisão é um fator significativo para que a
pressão aumente, ainda mais quando se está no último ano. A estudante Giovanna
Elle, de 18 anos, da Escola Professora Alzira Martins, ainda não tem certeza
sobre o que quer e está tendo que lidar com uma cobrança maior, além do desejo
dos pais para que entre em um curso de Direito.
Por outro lado, a jovem Larissa Barbosa
Cacielo, de 17 anos, da Escola Pastor Jaconias, também possui incertezas sobre sua
escolha profissional, mas apesar de sentir-se pressionada para que decida logo,
seus pais não impõem um curso específico e isso a deixa um pouco mais aliviada.
Um caso em especial é o do estudante Arthur
Malenatakui Miranda, de 17 anos, que se formou pelo Objetivo e fez um semestre
de cursinho. Possui interesse na área de Design e de Comunicação, mas ainda tem
dúvidas e está tentando se encontrar. Segundo ele, é desesperador já ter
concluído a escola e não ter certeza do que quer fazer.