segunda-feira, 18 de abril de 2016

Santos, 17 de abril de 2016

Curso de Barista destaca a importância 
de industrializar o café brasileiro


O café faz parte da vida de muitos brasileiros, o país é o maior produtor do mundo, e tem o segundo maior mercado consumidor, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Apesar disso, o Brasil não industrializa o grão, assim, está longe de competir como exportador do produto já industrializado. Visto esse déficit, a cafeteria Clube do Café de Santos, localizado na Av. Ana Costa 161, entende esse cenário no mercado brasileiro e oferece um curso de formação de baristas.

As aulas práticas e teóricas sobre o café “commodity” e o status do café como “speciality” visam a produção do café industrializado. O desenvolvedor do projeto, Anderson Peres, trabalha há 30 anos com café. Ele decidiu criar o projeto porque viu a necessidade do curso mediante o mercado atual. “O curso é um diferencial, tem uma certificação reconhecida, é ministrado por pessoas habilitadas. Nós formamos profissionais para entender a industrialização do café”, disse Anderson. O barista que leciona no curso, Mateus Tinoco, disse “ Aqui no curso, você vai ser apresentado à história do café, vai aprender como operar uma máquina, a importância da torra e o mais importante que é saber aproveitar o grão para fazer um bom café”.

O Aluno do curso, Leandro Almeida, ficou sabendo das aulas por meio de um anúncio. Ele se decidiu matricular com um propósito e objetivo em mente, visando o profissionalismo na área. “Eu sempre tive um sonho de montar algum negócio ligado a literatura e sou apaixonado por café, por isso, eu decidi montar um café literário. Estou cursando as aulas para entender sobre o universo do café e ter um suporte”, explicou Leandro. Outra aluna do curso, a aposentada Eunice Lopes de Chagas, resolveu cursar as aulas como um “hobbie”. Ela mora perto da cafeteria e toda semana ela vai tomar o café de lá. “Eu bebo e faço café desde menina, tomo café todo dia e gosto dele mais amargo. Com o curso, estou entendendo sobre o café e percebo coisas que antes não percebia”, disse Eunice.

O curso tem a duração de um mês e é estruturado em quatro módulos, acontecendo todos os sábados das 9h às 17h. As aulas estão focadas em elucidar o mundo do café, relacionadas ao mercado de trabalho, visando profissionalização para quem entende o café como negócio.


 Texto: João Carlos Gutierrez Prado
Santos, 17 de abril de 2016

Remédio contra vírus H1N1 está em falta nas farmácias de Santos



Nas farmácias localizadas na Avenida Conselheiro Nébias, o remédio Tamiflu que previne a Influenza A está em falta. Mesmo com procura diária dos clientes, os fornecedores não estão entregando o remédio nas franquias por falta nos estoques.

O remédio não precisa de prescrição médica para a venda. No entanto, a farmacêutica Patrícia Nunes, que trabalha na Poupa Farma, diz que é necessária a receita para compra do produto, mesmo não sendo um remédio tarjado ele atinge diretamente as prevenções do vírus. Roberta Elissa, farmacêutica da Droga Raia afirma que os remédios são pedidos apenas por encomenda justamente pela falta. A Juliana Raccini também farmacêutica da Droga Raia diz que o remédio consta no sistema, mas não tem para a venda, contando que o remédio já vendeu muito no primeiro surto da doença, e que a procura aumenta diariamente, tendo em vista os casos registrados do vírus na Baixada Santista neste ano.

Em média, nas farmácias entrevistadas surgem de 2 a 3 clientes de idades variadas por dia para a compra do produto. A Macy, farmacêutica central do Drogão Super, tenta sempre entrar em contato com os fornecedores para a encomenda do remédio, mas não tem previsão para a entrega.
São 3 dosagens, 30, 45 e 75mg e todas estão em falta na Droga Raia. Os funcionários da farmácia acreditam que futuramente a procura aumentará com a chegada do inverno e estão estrando em contato com os fornecedores para essa demanda.

Texto: Raphael Marques  
Santos, 17 de abril de 2016


                  Agências de turismo aguardam compradores de última hora

Uma das grandes vantagens de um feriado prolongado é a chance de poder viajar e conhecer lugares diferentes. Na quinta-feira próxima, dia 21, é o Dia de Tiradentes, feriado nacional que abre a possibilidade para muitos emendarem a sexta-feira e curtirem quatro dias de descanso em um local diferente. Para isso, muitos recorrem a agências de viagens do Gonzaga, em Santos, buscando pacotes para uma melhor comodidade. Entre elas, há uma diferença no aumento ou diminuição no número de vendas, mas ainda aguardam os compradores de última hora.

De maneira geral, o destino mais procurado pelas pessoas são as cidades históricas de Minas Gerais. Claudio Roberto Alucino, da Aliança Turismo, relata que este ano acabou optando por não abrir pacotes para esse feriado, portanto, não houve nenhuma procura específica para esses dias, nem de pacotes, nem de viagens internacionais. Porém, mesmo assim, ele não notou uma diferença entre os números do ano passado e este, em relação a pacotes vendidos.

Fabiana dos Santos Souza, vendedora da Mendes Tur – Câmbio de Turismo chega à conclusão de que o feriado da Páscoa rendeu muito mais. “A procura não foi como se esperava”. Entretanto, ainda tem a expectativa de que as pessoas comprem de última hora. As passagens vendidas até agora foram todas rodoviárias saindo de Santos, em conjunto com a CVC Viagens. Em um panorama geral, Fabiana pontua que as vendas diminuíram por conta da crise. “As pessoas não sabem o que vai acontecer”, assim, para se prevenir, preferem não gastar mais do que o planejado.

Em contraponto, o vendedor Lucas Neuburg, da CVC Viagens, diz que as vendas aumentaram, em média 10% com relação ao ano passado, mesmo com a crise e o aumento dos preços, devido à inflação. Segundo ele, a agência lotou três ônibus neste feriado, dois para as cidades históricas de Minas Gerais e um para Curitiba, além de outras viagens não específicas. O vendedor ainda não tinha os dados comparativos entre o feriado do ano passado e este, porém, é possível que siga o padrão e aumente. Lucas prevê que neste final de semana tenham mais vendas, bem nos demais dias que antecedem o feriado, com os eventuais “compradores de última hora”.

Textos: Mariana Simões 
Santos, 17 de abril de 2016


Bazar do CENIN oferece oportunidade
 de economia e solidariedade

Com preços que variavam de R$ 1,00 a R$ 35,00, o Centro Integrado de Assistência a Pessoas com Câncer (CENIN) realizou ontem seu primeiro Bazar de Dia das Mães. Brinquedos, roupas, acessórios e artesanatos estavam entre os produtos à venda. O que não foi vendido poderá ser comprado na sede social da entidade.

A Relações Públicas Rubia Uliana, de 49 anos, explicou que os preços estavam baixos para poder atender a todos. “Sabemos que a crise afetou todo mundo, então diminuímos os valores. Assim, todos podem ajudar e economizar”. De acordo com ela, o Bazar costumava ser feito apenas no Natal, mas acontecerá mais vezes ao ano.

Ela contou que o artesanato é feito pelos próprios pacientes, o que colabora na recuperação. “Eles se distraem e ficam animados, o que melhora a parte clínica e psicológica”. A dona de casa Maria Elisabete Carvalho de Aquino, de 68 anos, se sente renovada. Ela é atendida há mais de dois anos pelo CENIN. “Eu aprendi a fazer crochê aqui. O artesanato é uma terapia. O Centro me ajudou a superar o câncer de mama e trabalhar com isso contribuiu muito, porque tira os problemas da cabeça”.

A aposentada Izilda Oreb, de 57 anos, é voluntária do Centro há 5 anos. “É essencial para os pacientes ter uma atividade para esquecer da doença. Sou grata por ajudar”. Ela contou que além de fazer peças para vender, também separa sua cota para comprar. “Isso ajuda a instituição e faz os pacientes se sentirem valorizados”.

A operadora de telemarketing Elaine Blanco, de 39 anos, também é compradora fiel. Ela ajuda a manter o centro e aproveita para economizar. “Os preços estão muito acessíveis e é possível encontrar coisas muito bacanas. Acredito que a ideia dos bazares vai crescer. O reaproveitamento vai nos salvar na crise”.

Já a doceira Vanessa Andrade, de 36 anos, ficou sabendo do Bazar pela sua vizinha. Ela contou que foi comprar apenas para ajudar, mas se deparou com muitas peças de qualidade e com um preço ótimo. “Não imaginava comprar tanta coisa. Tem roupas novas, com etiqueta, tudo por até R$ 10,00”.


CENIN- O Centro Integrado de Assistência a Pessoas com Câncer (CENIN) atende cerca de 500 pacientes por mês. É feito acompanhamento nutricional, psicológico, fisioterapêutico e odontológico. A instituição também oferece atividades de ioga, artesanato e biodanza. Além disso, os pacientes recebem ajuda com exames médicos, medicamentos, suplementos e cestas básicas. O Centro se mantém de bazares e doações, que podem ser feitas na sede social, na Avenida Senador Feijó, 632, na Vila Mathias, em Santos. Informações: 3035-2550.


Texto: Mariana Nadaleto Lopes
Santos, 17 de abril de 2016

                        
Impeachment gera dúvidas em alunos de Direito

Acontece hoje, a partir das 14 horas, a votação dos deputados no plenário para decidir a abertura do processo de impeachment contra a presidente da República Dilma Rousseff. O período é marcado por manifestações contra e pró governo, além de muita revolta nas redes sociais. Mas, será que você realmente sabe o que está acontecendo? No campus da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Santos o clima era de dúvida e incerteza entre os alunos.

Apesar de estarem envolvidos no meio jurídico e de acompanhar a situação no País, quando se falava em impeachment e em o que acontece após a votação de hoje, as opiniões ficaram divididas. “Sei que tem que ter votação nas duas casas (deputados e senadores) e depois a votação volta para a casa de antes” diz o estudante Filipe Luiz. Já Rebeca Vasconcelos acredita que após a votação o processo (se aberto) é passado para o Senado. “Depois de domingo a votação segue para o Senado, aí deve ir para o TSF. Mas, ela ainda tem o direito de recorrer”. Outros três estudantes abordados apresentaram a mesma opinião. Para eles, se a decisão de hoje tiver a maioria dos votos contra a presidente, ela perde o cargo e o vice assume.

A professora de direito eleitoral, Patrícia Gorisch, explicou com mais detalhes a situação. Tudo começou quando a presidente foi acusada de crime de responsabilidade. “Isso acontece quando se usa mais dinheiro do que tem em caixa. Ela tirou milhões de bancos e disse que era dinheiro do Brasil, o que piorou a situação, porque ela maquiou a real condição do País. Isso a gente chama de pedalada fiscal”. Ela ainda conta que a acusação por crime de responsabilidade pode afetar qualquer cargo político. “O problema é que não se pode gastar mais do que se tem”.

Dúvida - Mas, a grande questão que tem causado confusão aos cidadãos é: O que vai acontecer depois do término da votação de hoje? Se número de votos for menor que o necessário o processo de impeachment não é aberto. Em caso de abertura do processo, no dia seguinte começa o prazo estipulado para a votação do Senado. Patrícia explica o caminho do processo: “Antes do Senado votar a presidente tem o direito de apresentar uma defesa no período de duas semanas. Depois disso acontece a votação. Se aprovado com maioria de votos, ela é afastada por 180 dias e após esse prazo acontece outra votação no Senado. No caso de o resultado ser maior de três quintos do número de pessoas que votou, a presidente é afastada permanentemente do cargo e o vice Michel Temer assume a presidência”.

Texto: Maria Fernanda Simões Durante  
Santos, 17 de abril de 2016

População colabora com mutirão contra a dengue

“Queremos chamar a atenção das pessoas e com isso ajudá-los a manter tudo limpo, pois a situação é preocupante. ” assim, a agente de saúde que se nominou apenas como Priscila contou sobre o trabalho que as equipes da Seção de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde realizaram com um mutirão de combate à dengue. Ontem, no Gonzaga, foi realizando mais uma etapa. Os agentes percorreram imóveis orientando a população de como colaborar no trabalho de prevenção e verificando os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Os principais pontos de focos da dengue ainda são piscinas, pneus, garrafas, lixeiras, ou seja, em todo local onde a água pode se acumular. “Encontramos mais focos em áreas externas de prédios, em que ninguém se nomeia responsável pelo local, e nas casas de senhores de idade. ” completou.

O porteiro Cleiton relatou que os agentes já visitaram alguns imóveis pela região na semana passada. “Eles (agentes) vão revistar de novo. Não encontraram nenhum foco aqui, o que ajuda é que prédio não tem piscina e o ralo é seco. ”

O diagnóstico do vírus se tornou imprevisto após o conhecimento da zika e chikungunya, o que exige ainda mais da saúde pública. Agora, se espera mais do que apenas uma distribuição de panfletos, e sim, a colaboração da população. “O mutirão é importante, melhor ter conhecimento e se prevenir do que ficar de cama e só depois descobrir que está dengosa porque não se cuidou. ” avaliou Genilda.

Texto: Luiza Verissimo Machado


Santos, 17 de abril de 2016


Surto de H1N1 preocupa educadores
            
Este ano a preocupação com a gripe H1N1 aumentou em Santos, devido ao alto número de casos registrados pelo país. Diante disso, profissionais da educação estão preocupados, pois não haverá vacina cedida pela Prefeitura dedicada a eles. As pessoas estão assustadas e com muito medo de contrair a gripe. Por isso, procuram cada vez mais os hospitais da região. Além disso, a questão da vacina preventiva entra em evidência pelo alto índice de procura.

No Hospital Frei Galvão, a enfermeira infectologista, Lais de Oliveira Diovanete, relata que o movimento sobre a gripe aumentou muito ultimamente. Só neste mês, até então, 4 pessoas foram internadas sendo que duas delas permanecem assim. “Quando os médicos suspeitam que pode ser um caso de H1N1, eles internam o paciente para fazer alguns exames, entre eles, um exame de sangue mais detalhado que vai para o Adolfo Lutz, em São Paulo, e demora de 40 a 60 dias para ficar pronto”. Quanto a vacina, apenas os funcionários do hospital e pacientes que os médicos julguem ser necessário, tomarão a vacina, assim que a remessa chegar, não abrindo para a população em geral.

Como prevenção, Valdelice Martins Santos, procura ficar em lugar aberto, arejado, e sem muito ar condicionado, usa álcool em gel e lava as mãos praticamente toda hora. Está esperando a vacina na rede pública.

Mara da Silva Ferreira, professora do colégio Jean Piaget e da Cultura Inglesa disse que está preocupada com esse surto de gripe e conhece uma pessoa que já contraiu. Mas contou que a escola irá vacinar seus funcionários assim que a remessa de vacinas chegar no município.

Já Luciana Ruiz Simões e Silva, professora das escolas públicas Olavo Bilac, em Santos, e Martim Afonso de Souza, em Cubatão, afirma que a campanha de vacinação é direcionada somente para crianças de até 2 anos, mulheres grávidas, idosos, doentes crônicos e profissionais da saúde, e reclama que não há indicação de vacinação para quem trabalha com criança.

“Profissionais de educação estão reivindicando a vacina porque trabalham diretamente com crianças, em locais fechados, mal ventilados, muitas vezes cheios e apertados. Nos últimos anos a sobra das vacinas foram direcionadas para o público docente, mas é injusto e incorreto principalmente em uma época que está tendo tanta incidência do H1N1”, diz Luciana.

Pelo menos, as pessoas se mostram cada dia mais conscientes, por adotarem os métodos básicos de prevenção, como lavar bastante as mãos e usar sempre que possível o álcool em gel. Isso é um ponto positivo de toda campanha e propaganda que vem sendo feita nos últimos meses para tentar diminuir ao máximo casos de H1N1.


Texto: Lucas Campos Vieira 
Santos, 17 de abril de 2016


Em meio a obras Prefeitura de Santos 
lança feira de “souvenirs”

Com o objetivo de estimular os artesãos da região por meio da produção de “souvenirs” que façam referência à Cidade, a Secretaria Municipal de Turismo de Santos lança evento que causa apreensão entre expositores, artesãos e comerciantes. Na manhã de ontem, uma hora e meia antes do início do lançamento oficial da feira, os participantes ainda dividiam espaço com moradores de rua. Apenas duas funcionárias da Prefeitura Municipal de Santos tentavam organizar os espaços.              

Inacabada, a reforma da sede da Prefeitura, na Praça Mauá, impedia que a feira fosse erguida num espaço mais limpo e seguro, mesmo com todo esforço da equipe Terracom, ora limpando o chão sujo da praça, ora ajudando os artesãos a erguerem suas barraquinhas.

Segundo Valentina Rezende, que é capacitadora na Secretaria Municipal de Turismo, a cidade de Santos precisa produzir mais lembrancinhas para os turistas. Só assim o turismo, a cultura, a economia e o desenvolvimento social da cidade permitirão a Santos o devido lugar no cenário turístico nacional. “A ideia da feira nasceu durante o Festival Café Santos, realizado em julho do ano passado e com o sucesso do projeto Feijão na Rua, realizado na XV, decidimos transformar a feira em um evento permanente. Nossa ideia é movimentar o Centro-Histórico com a venda de souvenirs personalizados, exposição de carros antigos e a famosa feijoada santista”, afirma.

Para alguns expositores, a expectativa das vendas é muito boa, porém, se preocupam bastante com a segurança no local. Muitos reclamaram da falta de assistência da Secretaria de Turismo na montagem das estruturas e acenaram preocupação com a desmontagem da feira, momento mais crítico quando a praça começa a ser tomada por moradores de rua. A artista plástica Rosângela Afros, moradora do bairro Campo Grande, participa há cinco anos de feiras na região e revela que foi convidada pela Prefeitura um dia antes do evento. “Me pediram para fazer uns turbantes, brincos e outros objetos com estampas de café. Deu tempo para fazer algo nesse sentido, mas o meu forte mesmo é o colorido. Minha paixão é a arte africana”, ressalta.


Há doze anos trabalhando no Café Allegra, no entorno da Praça Mauá, Dona Margarida dos Santos, de 58 anos, já presenciou muitos eventos no famoso centro-histórico e não tem reclamação a fazer referente à segurança no local. Ela acredita que a feira não foi bem divulgada. Disse que foi informada que deveria abrir o restaurante de propriedade do vereador Geonísio Aguiar, o Boquinha (PMDB), dois dias antes do evento. Ela conta ainda que durante todos esses anos sempre viu muito projeto começar e terminar na praça. Nunca, nada foi tão autêntico e diferente a ponto de atrair turistas e moradores.    

Texto: João Fabrício Gonçalves de Brito 
Santos, 17 de abril de 2016


Esteira que dá acesso de deficientes à praia é novidade em Santos

Bastava um grande desenrolar e ela já estava pronta. Emborrachada, com 70m de comprimento e 1,40m de largura, a novidade do programa Praia Acessível começava a receber histórias e vivências, logo pela manhã. Essa, falada anteriormente, é uma esteira que faz parte do projeto, lançado em 2010 pela Secretaria de Estado da Pessoa com Deficiência, que tem como objetivo oferecer maior acessibilidade à pessoas com dificuldade de locomoção.

Santos, primeira cidade da região a adotar o uso de esteiras no Praia Acessível, está fazendo o maior sucesso. A novidade que veio para ampliar ainda mais as ideias do programa, já concretizadas por meio da cadeira anfíbia, traz mais conforto e liberdade para quem um dia sentiu dificuldades. Segundo o coordenador da iniciativa e educador físico, Matheus Carlos, 25, desde a apresentação da esteira, na semana passada, o movimento está sendo maior do que em temporada. Contou que muitas pessoas vêm até ele, sempre querendo conhecer um pouco mais do ideal. “O contato é uma troca muito positiva”.

João Pissato, 80, estava chegando na praia e se deparou pela primeira vez com a esteira. Olhou, e logo disse: “ Interessante, muito bom”. Ele dispensa o banho de mar, mas aceita a proximidade na faixa de areia. Já sua cuidadora, Chaiene de Jesus, 28, ficou feliz ao ver que será mais fácil andar com a cadeira de rodas por ali. “Essa ideia de acessibilidade é ótima. Fica muito mais fácil.

A novidade não é só para as pessoas com algum tipo de deficiência, as mamães também foram contempladas com o projeto. A veterinária, Adriana Zonis, caminhou por toda a esteira com seu filho no carrinho. Segundo ela, a esteira ajuda bastante, tanto, que gostaria que estivesse lá todos os dias. “Quando a areia está fofa, tenho que fazer uma ginástica para chegar próximo a água”.

A esteira do programa Praia Acessível está sempre junto com as cadeiras anfíbias e os monitores, apesar de sua total independência. O projeto, que estava funcionando alternadamente, a partir de hoje, começa em dois locais diferentes, ao lado da Concha Acústica, Canal 3, e na lateral do Aquário, Canal 6, sempre das 10h às 16h, aos sábados e domingos. Em temporada, os horários e dias são ampliados.

Texto: Isabella Pajón
Santos, 17 de abril de 2016


Lojão ajuda nas despesas da Casa da Vó Benedita

Bom e barato, o Lojão em prol da Casa da Vó Benedita ocorrido ontem na Av. Conselheiro Nébias, 126, teve à venda uma lista variada de produtos. Sapatos, blusas, cintos, bonés, óculos, calças, casacos e até cadeiras. Tudo por preços acessíveis numa faixa de 5 a 30 reais e em bom estado, já que foram doados por lojas, instituições e pessoas que quiseram participar e ajudar na causa.

O local em que ocorreu o evento é um sobrado. O térreo é utilizado durante o meio de semana para um Feirão de vendas e os mais diversos produtos estão à disposição, desde roupas e calçados até fogões e geladeiras. No primeiro andar acontecem aulas do projeto Jovem Aprendiz uma vez por semana, o resto é livre para o grupo da Casa da Avó Benedita utilizar. A principal diferença é que no Lojão os produtos são mais novos, restritos a vestimentas e ocorreu durante um curto período de tempo, coisa que a organização já quer mudar. O Feirão ocorre de segunda a sextas das 10h às 19h. Os organizadores estão procurando um novo local, mas por enquanto estão satisfeitos com as instalações.

Uma das responsáveis, Elizabeth Rovaí, de 64 anos, conta que essa iniciativa foi criada para complementar a renda da organização, já que está complicado arcar com os custos. Também lembra com pesar que o número de contribuidores que doavam e ajudavam regularmente a organização diminuiu por conta da crise financeira que o país se encontra. O dinheiro entrado em caixa caiu e os preços dos produtos e contas subiram.

O lucro adquirido no primeiro dia de Lojão foi o maior por conta da divulgação em jornais, televisão, internet e outros meios de comunicação. Nos dias seguintes o valor adquirido teve uma queda, mas foi possível alcançar quase mil reais num bom dia de vendas. O dinheiro obtido será gasto nas contas de água, luz, gás e oxigênio das sedes da Casa da Vó Benedita, além das necessidades básicas como comida, higiene, remédios e roupas.


Texto: Gabriel Ferreira
Santos, 17 de abril de 2016


Atendimento demorado gera reclamações do Poupatempo
   
A unidade do Poupatempo em Santos oferece diversos serviços para a comunidade. São mais de 400 tipos, sendo todos serviços de documentação. Entre os principais, estão: segunda via do RG, atestado de antecedentes criminais e emissão da carteira de trabalho. Porém, o local tem recebido muitas reclamações, pela demora que vem ocorrendo em seus serviços.

Dona Lourdes de Souza, 68 anos, cuida da lanchonete, e afirmou que o movimento durante a semana principalmente, é intenso. “Geralmente a gente vende bastante café para os funcionários, além de lanches para o pessoal que vem tira a documentação na parte da tarde.” E continua, “Mas é verdade, o pessoal reclama porque demora muito, prestando atenção aqui eu vejo que o povo fica até 1 hora e meia na fila.”

Já o auxiliar de despachante Thiago Correa, de 23 anos, afirmou que o único tempo que tem, é aos sábados. “Durante a semana eu passo por aqui e ta muito cheio, então só posso vir aos sábados, e mesmo assim já estou aqui a um bom tempo e nem sinal de chamarem a minha senha.. Mas só vim aqui porque eu to precisando da minha segunda via da carteira de trabalho.”

Até os serviços mais simples, como o atestado de antecedentes criminais, demora para ser feito, pois as filas são intermináveis, como afirma seu Manoel de Castro, 61, aposentado, que segundo ele, precisa do seu atestado de antecedentes criminais para abrir um CNPJ de empresa em seu nome. “Olha hoje até que eu sai rápido, levei um pouco menos de meia hora, mas já precisei de serviços aqui que fiquei minha manhã inteira.”

Texto: Eduardo Jardim 


Santos, 17 de abril de 2016

   
Saúde vocal é a meta do Dia Mundial da Voz

A voz é um instrumento importante para a vida. Com essa preocupação foi criado o Dia Mundial da Voz, comemorado, ontem, e que tem o intuito de conscientizar sobre os cuidados com a saúde vocal. A data é promovida pela Sociedade Brasileira de Laringologia e Voz e a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e é comemorada mundialmente desde 2003.

O cuidado com a voz é necessário para todos, como diz o coordenador do curso de Música da UniSantos, professor doutor Antônio Eduardo “A voz é um elemento importante não só musical” e completa dizendo que ela é um instrumento do homem e elemento mediador da obra.

Para o curso de música especificamente a prática vocal é muito importante, pois a voz é um instrumento como os outros e é essencial o ensino de sua técnica por meio de trabalhos e atividades que a universidade promove em suas aulas. “As técnicas são importantes não apenas para a formação, mas também para dar condições para o professor não se esquecer delas durante o dia-a-dia.”

Para a professora Joice Fernandes, do curso de Enfermagem a voz é uma ferramenta essencial em seu trabalho “Para dar aula a elevação da voz depende da acústica da sala, do grupo que está presente, do ar-condicionado, da quantidade de aulas no dia e também de outros fatores”, a saída muitas vezes é utilizar recursos como o microfone.

A falta de atenção nesse sentido pode acarretar em rouquidão, lesões nas pregas vocais que podem agravar para lesões mais graves, também a perda da voz, momentânea ou efetiva, causando afastamento do trabalho e deve-se procurar médicos especializados caso ocorra algum desses casos.

Os cuidados com a voz são essenciais nesse processo, segundo Joice eles devem ser feitos como os de um cantor, se alimentar da maneira correta, com alimentos que não prejudiquem as cordas vocais, como a maçã, e manter-se hidratado. O professor Antônio Eduardo ainda acrescenta que em nossa região de calor, e nesse tempo seco, andar sempre com uma garrafa d’água seria uma ótima dica e fala também da importância das técnicas de respiração para quem deseja se aprofundar mais nesses cuidados.

Texto: Bruna Pereira Nunes
                                         


Santos, 17 de abril de 2016


Pedestres e motoristas não respeitam faixa de segurança

Em 50 minutos, na manhã de ontem, 23 pessoas atravessaram fora da faixa de pedestre em frente à Universidade Católica de Santos. No ano passado, quando ela não existia, muitos alunos reclamavam o perigo que era atravessar a Avenida Conselheiro Nébias que possui um canteiro central.

Um dos fatores que contribuem para a não utilização é que carros e motos acabam parando em cima da faixa para o desembarque de passageiros, o que acaba dificultando o movimento e obrigando o pedestre a se arriscar no trânsito. Outro fato marcante é que não são todos que têm o direito de atravessar seguramente em frente à faculdade, já que o canteiro central não é rebaixado, fazendo com que o cadeirante tenha que ir até a esquina, no semáforo, para fazer a travessia.

Júlia Martins, de 20 anos, confessou que estava com preguiça de ir até a faixa. “O ônibus parou um pouco longe, então eu fiquei com preguiça de ir andando até a faixa”. Carlos Almeida, de 38 anos, disse que melhorou, mas que o bom mesmo seria a presença de um agente de trânsito. “Sempre procuro atravessar na faixa, pois só assim posso cobrar respeito dos motoristas, mas, muitas vezes, os motoristas nem diminuem a velocidade, principalmente em horários de entrada e saída da Universidade, em que o movimento intensifica”.

Texto: Bianca Zatorre


Santos, 17 de abril de 2016


Compra antecipada de passagens na rodoviária 
ainda é fraca para o feriadão


A cinco dias do feriado prolongado de Tiradentes, a reserva ou compra de passagens na Rodoviária de Santos é baixa. A expectativa das empresas de ônibus é que o movimento aumente a partir de amanhã.

Os destinos mais procurados são a Capital, região metropolitana e interior do estado de São Paulo. Segundo Fábio Luiz, motorista da empresa Expresso Luxo, a maior movimentação na rodoviária ocorre na véspera do feriado e um dos fatores seria a disponibilidade de carros extras das empresas. “Se fosse para destinos mais longos, a procura certamente começaria antes”, diz.

Já de acordo com a atendente da empresa Cometa que se identificou apenas como Eliane, a maior demanda é para a região do ABC (São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Santo André e Ribeirão Pires) e também o interior do estado, como Campinas, Ribeirão Preto e São José dos Campos. “Dois dias antes do feriado os ônibus partem com a lotação maior para esses destinos, também há disponibilidade de carros extras” relata.

Ao contrário dos destinos para o estado de São Paulo, Lucas Brito, atendente da empresa Gontijo que atende a região nordeste “Não há diferença em feriados prolongados, já que a distância é longa” assim a busca maior é no período de férias.


Texto: Andressa do Vale de Sousa
Santos, 17 de abril de 2016


Consumidores da feira da Francisco Glicério
evitam xepa em busca de qualidade

     
Com a inflação, muitas pessoas acabam encontrando alternativas na hora de fazer suas compras. Na feira livre da Avenida Francisco Glicério que acontece aos sábados, por exemplo, os moradores estão procurando comprar em menor quantidade, devido ao aumento de preços das mercadorias, mas sempre prezando pela qualidade, fazendo com que o movimento caia na hora da xepa.

O feirante Ricardo da Silva, de 47 anos, explicou que na hora da xepa os preços baixam por volta de 10 a 15%, mas mesmo assim o fluxo de pessoas não é o mesmo. “De duas semanas para cá, o movimento caiu”, relatou Ricardo. Ele também comentou que os consumidores estão comprando em menor quantidade. “Antes as pessoas compravam meio quilo. Hoje estão comprando duas, três unidades”.

Já o feirante Rafael Silveira, de 30 anos, declarou que o movimento permanece o mesmo. Entretanto, ele disse que as pessoas estão procurando evitar ir na feira para comprar o menos possível. Em sua barraca, os valores dos produtos são regulados de acordo com o mercado, mas os preços variam de acordo com a procura dos consumidores.

“Desde o começo do ano, houve um aumento de mais ou menos 20% nos preços” afirmou a administradora Andréia Moura, de 37 anos. Ela também contou que não gosta de ir à feira na hora de xepa, pois prefere comprar produtos de melhor qualidade, apesar de achar que os valores sejam mais acessíveis.

A aposentada Diva Fernandes, de 69 anos, falou que para fazer uma boa compra hoje é necessário por volta de R$ 100,00, mas mesmo assim é pouco. Com essa quantia em dinheiro, Diva relatou que só dá para comprar o básico. Além disso, ela disse que costuma procurar os melhores preços antes de fazer suas compras. “Algumas coisas são mais baratas na feira, e outras no supermercado, então eu procuro pesquisar”, explicou Diva.

O mesmo acontece com o pintor Elicio Nascimento, de 70 anos. Ele falou que gosta de levar R$ 90,00 quando vai à feira embora só consiga comprar o que é necessário. Também contou que não costuma frequentar a hora da xepa, porque além da qualidade dos produtos não ser a mesma, o calor também interfere.



Texto: Ana Claudia Reis Gomes