segunda-feira, 18 de abril de 2016

Santos, 17 de abril de 2016


Surto de H1N1 preocupa educadores
            
Este ano a preocupação com a gripe H1N1 aumentou em Santos, devido ao alto número de casos registrados pelo país. Diante disso, profissionais da educação estão preocupados, pois não haverá vacina cedida pela Prefeitura dedicada a eles. As pessoas estão assustadas e com muito medo de contrair a gripe. Por isso, procuram cada vez mais os hospitais da região. Além disso, a questão da vacina preventiva entra em evidência pelo alto índice de procura.

No Hospital Frei Galvão, a enfermeira infectologista, Lais de Oliveira Diovanete, relata que o movimento sobre a gripe aumentou muito ultimamente. Só neste mês, até então, 4 pessoas foram internadas sendo que duas delas permanecem assim. “Quando os médicos suspeitam que pode ser um caso de H1N1, eles internam o paciente para fazer alguns exames, entre eles, um exame de sangue mais detalhado que vai para o Adolfo Lutz, em São Paulo, e demora de 40 a 60 dias para ficar pronto”. Quanto a vacina, apenas os funcionários do hospital e pacientes que os médicos julguem ser necessário, tomarão a vacina, assim que a remessa chegar, não abrindo para a população em geral.

Como prevenção, Valdelice Martins Santos, procura ficar em lugar aberto, arejado, e sem muito ar condicionado, usa álcool em gel e lava as mãos praticamente toda hora. Está esperando a vacina na rede pública.

Mara da Silva Ferreira, professora do colégio Jean Piaget e da Cultura Inglesa disse que está preocupada com esse surto de gripe e conhece uma pessoa que já contraiu. Mas contou que a escola irá vacinar seus funcionários assim que a remessa de vacinas chegar no município.

Já Luciana Ruiz Simões e Silva, professora das escolas públicas Olavo Bilac, em Santos, e Martim Afonso de Souza, em Cubatão, afirma que a campanha de vacinação é direcionada somente para crianças de até 2 anos, mulheres grávidas, idosos, doentes crônicos e profissionais da saúde, e reclama que não há indicação de vacinação para quem trabalha com criança.

“Profissionais de educação estão reivindicando a vacina porque trabalham diretamente com crianças, em locais fechados, mal ventilados, muitas vezes cheios e apertados. Nos últimos anos a sobra das vacinas foram direcionadas para o público docente, mas é injusto e incorreto principalmente em uma época que está tendo tanta incidência do H1N1”, diz Luciana.

Pelo menos, as pessoas se mostram cada dia mais conscientes, por adotarem os métodos básicos de prevenção, como lavar bastante as mãos e usar sempre que possível o álcool em gel. Isso é um ponto positivo de toda campanha e propaganda que vem sendo feita nos últimos meses para tentar diminuir ao máximo casos de H1N1.


Texto: Lucas Campos Vieira 

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