Bazar
do CENIN oferece oportunidade
de economia e solidariedade
A Relações Públicas Rubia Uliana, de 49 anos, explicou que os preços estavam baixos para poder atender a todos. “Sabemos que a crise afetou todo mundo, então diminuímos os valores. Assim, todos podem ajudar e economizar”. De acordo com ela, o Bazar costumava ser feito apenas no Natal, mas acontecerá mais vezes ao ano.
Ela contou que o artesanato é feito pelos próprios pacientes, o que colabora na recuperação. “Eles se distraem e ficam animados, o que melhora a parte clínica e psicológica”. A dona de casa Maria Elisabete Carvalho de Aquino, de 68 anos, se sente renovada. Ela é atendida há mais de dois anos pelo CENIN. “Eu aprendi a fazer crochê aqui. O artesanato é uma terapia. O Centro me ajudou a superar o câncer de mama e trabalhar com isso contribuiu muito, porque tira os problemas da cabeça”.
A aposentada Izilda Oreb, de 57 anos, é voluntária do Centro há 5 anos. “É essencial para os pacientes ter uma atividade para esquecer da doença. Sou grata por ajudar”. Ela contou que além de fazer peças para vender, também separa sua cota para comprar. “Isso ajuda a instituição e faz os pacientes se sentirem valorizados”.
A operadora de telemarketing Elaine Blanco, de 39 anos, também é compradora fiel. Ela ajuda a manter o centro e aproveita para economizar. “Os preços estão muito acessíveis e é possível encontrar coisas muito bacanas. Acredito que a ideia dos bazares vai crescer. O reaproveitamento vai nos salvar na crise”.
Já a doceira Vanessa Andrade, de 36 anos, ficou sabendo do Bazar pela sua vizinha. Ela contou que foi comprar apenas para ajudar, mas se deparou com muitas peças de qualidade e com um preço ótimo. “Não imaginava comprar tanta coisa. Tem roupas novas, com etiqueta, tudo por até R$ 10,00”.
CENIN- O Centro Integrado de Assistência a Pessoas com Câncer (CENIN) atende cerca de 500 pacientes por mês. É feito acompanhamento nutricional, psicológico, fisioterapêutico e odontológico. A instituição também oferece atividades de ioga, artesanato e biodanza. Além disso, os pacientes recebem ajuda com exames médicos, medicamentos, suplementos e cestas básicas. O Centro se mantém de bazares e doações, que podem ser feitas na sede social, na Avenida Senador Feijó, 632, na Vila Mathias, em Santos. Informações: 3035-2550.
Texto: Mariana Nadaleto Lopes
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