Professores do ensino médio também orientam estudantes para a escolha profissional
Matheus Fernandes
As feiras de profissões são a oportunidade para estudantes
de ensino médio que ainda não se decidiram quando o assunto é a formação
profissional. Mas se a pressão entre os estudantes pode ser grande, para os
professores que acompanham seus alunos nesses eventos, a esperança é de que o
futuro seja brilhante para eles. Na Católica Trends, no dia 27 de agosto, alguns
docentes marcaram presença com grupos de estudantes.
Rafael Lima de Oliveira, de 30 anos, que é professor de
Filosofia da Escola Estadual Dr. Antonio Ablas Filho, de Santos, organização
uma excursão com seus alunos. A escola onde ele leciona tem uma disciplina
chamada Projeto de Vida, onde a escolha da carreira é um dos tópicos mais
importantes. “Nós ensinamos os alunos a seguirem seus sonhos e a planejarem
suas carreiras. Por isso, nós estarmos aqui também é importante”, disse.
O professor de Sociologia do Centro Educacional SESI Santos,
Thiago Justo, de 35 anos, entende bem a importância de uma feira de profissões.
“É como uma quebra de barreiras. É bom para mostrar que não é impossível ingressar
em uma faculdade”. Já o professor de Filosofia, também pelo SESI Santos, Jairo
de Sousa Melo, de 45 anos, completou dizendo que as feiras são importantes pelo
contato entre professores universitários e alunos. “É interessante porque eles
perdem o medo, e veem que não é algo tão distante do ensino médio”.
PROFESSORA MÃE - A
professora de Geografia, Simone Ike Niglia, de 44 anos, que dá aula no COC Novo
Mundo, na Praia Grande, e no Liceu Santista, em Santos, não trouxe nenhum
aluno, mas a própria filha, Giovanna Ike Midori, de 17 anos. O incentivo de vir
com a filha para a Trends vem da falta de apoio dos seus pais, neste período, quando
era adolescente. Por isso, ela decidiu acompanhar a filha nessa etapa que
considera tão importante em sua vida. “Nessa idade, surgem muitas dúvidas e, às
vezes, o que a gente escolhe, a gente faz para sempre”. Apesar disso, ela diz
que Giovanna não é forçada a cursar nada que não queira e no seu próprio tempo.
“Ela pode fazer quando quiser. Sem pressão nenhuma.”
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