segunda-feira, 22 de maio de 2017


Santuário em Iguape comemora centenário 
da aparição de Nossa Senhora de Fátima

Texto e foto: Pablo Cruzado

Padre Antônio Alvez organiza as atividades comemorativas 
Em comemoração ao centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, a arquidiocese da Paróquia do Bom Jesus de Iguape, localizada no Centro em Iguape, reuniu fiéis para missas e novenas no fim de semana. Com a realização de quatro missas, foram esperados no local mais três mil devotos, segundo os organizadores.

Além das missas em comemoração ao centenário, a Paróquia do Bom Jesus de Iguape também recebeu em peregrinação a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que chegou ao local em uma carreta, trazida de uma paróquia de Registro.

A peregrinação continuará por paróquias no Estado, pelo menos é o que diz o frei Valdir Melo, que foi quem chegou com a imagem nas mãos e levou até o santuário. “Para nós que sempre participamos dessa peregrinação da Santa, sabemos o quão importante e alegre é essa missão”, disse o frei.

A aposentada Marilene Azevedo levou o neto Matheus Henrique para a comemoração e contou sobre a importância de ensinar desde criança sobre o que é religião. “Ele não entende a missa, mas é bom que já vão se familiarizando com o ambiente porque é importante estar inserido em uma religião nos dias de hoje”.

Na organização do evento desde o início do ano, o padre Antônio Alves, conta que o resultado vem sendo mais gratificante ano após ano. “Estávamos nos organizando desde fevereiro para essas comemorações, todo ano me emociono com a presença do público que só aumenta”, diz o padre.

APARIÇÃO -   No dia 13 de maio de 1917, três crianças, Lúcia dos Santos (10 anos), Franscisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos), afirmaram terem visto "...uma senhora mais brilhante do que o Sol" sobre uma azinheira (árvore) de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, (Cova da Iria era o nome dado a um vasto terreno que pertencia à família de Lúcio dos Santos) próximo da aldeia de Aljustrel.  Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via-a, mas não a ouvia.

A aparição mariana repetiu-se nos cinco meses seguintes e seria portadora de uma importante mensagem ao mundo. A 13 de outubro de 1917, a aparição apresentou-se como sendo "a Senhora do Rosário”

Estas aparições foram precedidas e seguidas por outros fenômenos e acontecimentos que foram relatados e redigidos pela vidente Lúcia a partir de 1935, em quatro manuscritos conhecidos por Memórias I, II, III e IV


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