domingo, 15 de setembro de 2019


Comerciantes da Ponta da Praia dividem opiniões quanto a modernização do bairro
João Lucas Alves

Com as obras na Ponta da Praia já acontecendo, comerciantes e trabalhadores locais vivem a expectativa de melhorias na movimentação e estrutura local. Mas, mesmo com otimismo evidente, ainda dividem opiniões quanto as consequências, da modernização, em seus estabelecimentos e postos de trabalho.

O proprietário da loja de bicicletas American Ciclo, Nelson Anastácio de 59 anos, diz que acredita no projeto de modernização, porém expressa suas críticas quanto a execução das obras. Conta que durante um tempo, teve que operar em meio período por conta das obras na calçada e que, para ele, o material é de qualidade duvidosa. Crítica, também, a mudança das pedras portuguesas presentes na orla da praia por cimento comum, dizendo que tal mudança descaracteriza a cidade de santos. “Não vai durar 50 anos. Se durar, dura um ano”.

O proprietário de uma banca de jornais, José Francisco, de 47 anos, localizada na Avenida Rei Alberto I e expressou sua indignação à mudança do fluxo e parada de ônibus na avenida para o novo terminal da Dersa, empresa responsável pela travessia de balsas entre Santos e Guarujá. Tal modificação forçará os comerciantes e ambulantes da avenida a rever sua localização, e provavelmente se relocar dentro das condições. Muitos deles não possuem tal condição e instrução sobre a alteração, e na palavra de José “todos querem saber como vão ficar”.

Porém mesmo com algumas ressalvas e críticas, o clima transparece um otimismo com a promessa da nova e moderna Ponta da Praia. A gerente da Empório Primos, Vera Lúcia, conta que “quando se tem um comércio se paga até a respiração”, se referindo a taxas e impostos. Por isso, se vê otimista quanto às mudanças. Da mesma forma o frentista do Posto Ipiranga, Josué Jeremias, de 40 anos, e o comerciante e dono de três estabelecimentos, José Francisco, o Historinha, de 46 anos, ambos em frente a travessia de barcas Santos e Guarujá, estão otimistas em relação às obras, esperando uma melhora no movimento de consumidores e estrutura do bairro.

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