sábado, 21 de maio de 2016




Um jeito novo de fazer jornalismo


Texto:Amanda Dutra
Foto: Agência de Jornalismo

Phelipe Siani se destacou no jornalismo televisivo por romper com a mesmice dos manuais de reportagem e criar seu estilo próprio. Com isso, foi ganhando notoriedade por seu estilo informal e coloquial que utiliza em suas matérias e faz com que conduza suas reportagens de forma dinâmica e criativa, sendo considerado um modelo para a nova fase do jornalismo da Rede Globo.


O repórter da Globo, Phelipe Siani mostra suas matérias diferenciadas

Formado pela UniSantos em Jornalismo, com curso de cinema na New York Film Academy, Siani entrou na Globo em 2005, no último ano de faculdade. Chegou a passar por afiliadas e pelo SBT, voltando para a Globo em 2011 como repórter local em São Paulo. Não demorou muito e virou repórter de rede produzindo para o Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Fantástico. Em abril, virou exclusivo do Jornal Nacional.

No dia 9 de maio, Siani voltou para a universidade, mas desta vez para mostrar sua trajetória para aqueles que um dia sonham em chegar onde o jornalista está. Ele resalta em todos o momentos que anda ao lado da tecnologia, pois hoje seu maior inimigo são as redes sociais. "Tento inovar de uma forma mais dinâmica, hoje se o cara está assistindo o jornal e com o celular na mão, ele vai dar preferência para o celular”, afirma.

O jornalista mostrou para os estudantes reportagens que mais envolvem a tecnologia, como câmeras especiais, designer gráfico e a forma como ele brinca com as palavras. Além de métodos de como fazer uma pauta que parecia desinteressante se tornar algo interessante.

Ainda ressaltou que tem liberdade dentro da Rede Globo para fazer suas reportagens desta forma, mas desde que assuma a responsabilidade de dar ou não certo. E citou o exemplo de uma reportagem sobre economia, que apresentou em forma de uma receita de bolo para o espectador entender com mais facilidade, um assunto, que poderia ser considerado insosso, mas se tornou interessante devido à forma de abordagem feita.

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